Minha vida por um poema,
Um verso que valha uma eternidade.
Eu sou, gentil Marília, eu sou cativo
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu não sou nenhum Hércules.
Meus olhos vão buscando lembranças,
Como gravatas achadas.
E que dificuldade de falar!
Longe daqui! tarde demais! nunca talvez!
Talvez poema bom
Seja poema meu mesmo.
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