segunda-feira, 24 de junho de 2013

Poema bom.

Minha vida por um poema,
Um verso que valha uma eternidade.

Eu sou, gentil Marília, eu sou cativo
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu não sou nenhum Hércules.
Meus olhos vão buscando lembranças,
Como gravatas achadas.
E que dificuldade de falar!
Longe daqui! tarde demais! nunca talvez!

Talvez poema bom
Seja poema meu mesmo.

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