terça-feira, 30 de novembro de 2010

Suicídio.

Pule do alto de um prédio,
não há melhor remédio.
Abra o gás e feche a janela,
passe seus últimos momentos pensando nela.
Prenda uma corda no pescoço e se enforque,
não que alguém se importe.
O quê? Quer um fim pior?
Sei d'uma morte lenta e dolorosa.
Você sofrerá muito mais.
Aceita? Quer saber?
O pior tipo de suicídio que pode fazer
é continuar vivendo.

Suicídio.

Tenho tendências suicidas
Devido ao meu intenso romantismo
Amor é suicídio, meus caros.

É suicídio quando nos automutilamos
Para ver se a dor física é maior que a emocional
Ou qualquer outro motivo clichê.

É suicídio quando nos afogamos
Em nossas próprias lágrimas
Vertidas por decepções juvenis.

É suicídio quando nos damos um ataque cardíaco
Ao vermos aquela pessoa que tanto amamos
Mas que em um ou dois meses esqueceremos.

É suicídio quando nos envenenamos
Com falsas esperanças
De amores já perdidos.

Amor é suicídio
Eis tudo
E eu sou um suicida.