terça-feira, 13 de setembro de 2011

Éle.

Era uma vez um poeta.
Não, mehor, é uma vez um poeta.
O útimo poeta da nossa era,
o útimo da útima fôr do ácio.

É uma vez um poeta.
Que escrevia sobre o mundo e o universo,
sobre o amor, sobre ea, a garota amada.
Sociedade, poítica e cabeo.
Precisava faar de tudo, pois ninguém mais faava.

É uma vez um poeta,
que escrevia com maestria disso e daquio.
Mas hoje quem escreve - com menos habiidade -
sou eu.

Será uma vez um poeta,
cada vez maior,
cada vez mais forte.
Cada vez mais poeta.

É uma vez um único poeta.
Hoje há só um de L.

Éle.

Dois riscos, e só.
Ou até mesmo só um, pode ser.

Se feito com a mão, é um perdedor,
Erguido aqui, bem à frente da testa.
É um perdedor, sinto te dizer.

Pode designar uma medida,
Litros e mais litros de alegria,
Litros de mais litros de amor.

Sem acento, sou eu?
Ou ele?
Não sei, mas de certo é alguém.

Se chamado, é meu amor.
Com seus rubros cabelos,
E seu sorriso torto, Éle.

Dois riscos e só,
Depois mais um u, um cê, um a e um ésse.
E pronto, cá estou.