terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Memorial de memórias vivíssimas.

Um coração partido.
Um coração decidido.
Uma má primeira impressão
Contramão,
implicância e insistência.
Segunda chance.
Carência.
Uma pitada de indecência.
Você xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx eu.
Implicância.
"Julieta" --------------------------------------------------------------- "Romeu".
Amor à distância.
Briga, amor, briga, amor, briga, briga, amor, amor, amor, amor, brigamor, brigamor, amor.
Você me liga. _________ Amor. ___________________ Briga.
Confusão e poema sem rima.
Cartas não enviadas.
História interminada.
Nem eu sei o que nós temos,
talvez só compartilhemos
de vivíssimas memórias.
Fragmentos de vitórias.

Memorial de memórias vivíssimas.

Éramos tão jovens e também tão orgulhosos de nós mesmos
Nos achávamos tão superiores aos outros, e talvez fôssemos.
Eras tão bela e também tão sábia, minha querida
Não exatamente com números e figuras de linguagem, mas com a vida.
Não gostavas muito das ciências
Mas meu coração tu ouvias.

Não era fã das pieguices românticas que todo mundo dizia
Mas com meus versos teu coração se derretia.
Foste a maior musicista que já existiu em meu mundo
Quando eu ouvia teus acordes, o universo parava por um segundo.
Quem te via passar sabia que tinhas algo de diferente
Tinhas a mim, o que bastava para ficares contente.

Mas hoje já não me tem mais
O que basta para acabar minha paz.
Acabamos, minha flor, eu bem sei
Já tu, não sabes quantas lágrimas derramei.
Partiste, ó flor, e deixaste apenas tristeza e algumas vivíssimas memórias
Que em minhas obras contarei, disfarçadas de ficcionais histórias.

Ó, minha flor, por certo foste diferente
Me amaste, coisa inédita em minha vida
Adeus, ó flor.