terça-feira, 28 de junho de 2011

Ruas Paulistanas.

Caminhando pelas Ruas Paulistanas,
conheci uma garota diferente;
Era uma tarde de Outono:
Dia 13 de Maio.

Augusta,
cabelo amarelo, all-star azul.
Camisa xadrez, piercing na boca.

Entretinha-me tanto,
com seu jeito diferente de falar,
seu leve modo de andar.

Augusta,
Por que me abandonou?
Era o centro de minha vida, e nada restou.

Luis Antônio,
um skatista divertido e descolado.
Não hesitou para se entregar,
para partir meu coração.

Augusta, Augusta.
Uma garota Paulista.
Que me deixou no Paraíso.

Augusta, Augusta.
Ainda te vejo em cada esquina,
em cada rua dessa cidade,
nas Ruas Paulistanas.

Augusta, Augusta
Me levou ao Paraíso,
Mas no final foi Consolação.

Ruas paulistanas.

Passei mais uma tarde
Triste por meio das ruas
Paulistanas solitárias
Sofriam em meio à obscura
Neblina se romântica,
Fumaça se realista.

Uma tarde tão paulista
Na cidade tão cinza
A noite vinha caindo
Sozinha vinha a vida
Pensativa se intelectual,
Lúgubre se melancólica.

Em todas tardes paulistanas
Ruas se enchem de cores
Tristes e felizes, disjuntas,
Dizem que podem coexistir,
Juntas se harmónicas,
Repelindo-se se desafinadas.