terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O céu.

Olhei para o céu solitário
Vi apenas branco e azul
Nada demasiado, só isso
Branco, azul e aviões.

No vazio céu procurei
Algo diferente do normal
Alguma resposta ou solução
Mas nada me aparecia.

Estendi minha descrente mão ao céu
Mas ninguém estendeu nada de volta
Estou sozinho então
Mas porque dizem que não?

O céu.

O céu.
Foi para lá que eu olhei,
e foi lá que os vi:
Os pássaros.
Voando livres.
Livres. Voando.

Por entre as nuvens,
sem destino, sem compromisso.
Pudera eu ser um pássaro,
para ser livre e poder voar,
bem alto,
no céu.

"Pudéramos nós ser como ti,
livre para ser o que quiser,
com seus sonhos e ambições,
poder voar com sua imaginação
e perder o chão com o coração.
Afinal, nós pássaros não somos como vós,
que sois tão humanos,
com sentimentos,
com emoções.
Livres para serem o que quiserem,
para voarem como um pássaro,
nadarem como os peixes.
E serem completos,
como todo ser humano é:
humano."
Eles me responderam,
olhando para cá,
para o chão.