terça-feira, 18 de dezembro de 2012

aMor

Meu deus, já não cansaraM de Me ouvir falar isso? taMbéM cansa-Me escrever poeMas tão iMaturos. chega de leMbrar dos dias que passaMos juntos, das horas, dos Minutos, chega de leMbrar de Músicas que Me Mostrou. é Melhor parar de uMa só vez, é Melhor dizerMos até Mais, chega de pensar que é a única coMpanhia que Me serve. MesMo assiM, MesMo depois de Mais de ceM péssiMos poeMas, ainda Me pego a pensar eM você, e coMo odeio isso, Meu beM, odeio chaMá-la de Meu beM, odeio dedicar-lhe poeMas, odeio leMbrar de você nas horas Mais Melancólicas, odeio pensar que você é Minha Melhor MeMória, odeio esse texto. Mas, aciMa de tudo, ainda te aMo, Meu beM (Meu deus, que clichê, apagueM isso o quanto antes). siM, eu a aMo, é a vida, Mas não pense que é Maravilhosa, não pense ser Mais do que é, marina. é apenas Mais uM de Meus Múltiplos probleMas. Mas, Mais iMportante, só Me responda uMa coisa, Meu aMor, eu era taMbéM o seu aMor? é Melhor não Me responder.

aMor

O amor não importa, não faz diferença. O aMor é tudo, é a razão. Quem liga? A vida é mais do que isso, não é? A vida é amar? A vida é aMar. Há uma leve diferença, logo perceberão, uma leve diferença, um detalhe, uma rima, um jogo de palavras, eu quero que prestem a atenção.
O amor todos sentem, não me levem a mal, mas é auto-explicativo, apesar de não ter explicações. Já o aMor é algo único, que somente os poetas mais aguçados podem ver, o aMor é incrível, mas eles nos fazem crer.
As palavras, os versos, a métrica, tudo tem um bom motivo, o melhor, o aMor.
Acreditem em mim quando digo que nunca sentiram isso, acreditem em mim quando digo que tudo mudará a partir disso, mais cedo ou mais tarde, o aMor tomará o mundo, o aMor entrará para a história, buscando apenas acertar o coração dela.
O amor já passou, saturou, o amor não acabou, o sentimento permanece vivo, mas precisou de algo novo, um sopro completamente planejado, tanto em intensidade como em forma.

O amor importa, o amor faz diferença.
Sem amor, não há aMor.
Sem aMor, que há?