sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A estrela brilhante.

Ela era uma estrela dentre bilhões. Não era tão grande quanto Betelgeuse, nem tão pequena quanto RXJ-1856-37, também não era tão próxima de nós quanto o Sol.
Ela era brilhante, não no mesmo sentido em que Einstein era, ela era brilhante por sua luminosidade. É claro que não brilhava tanto quanto Rigel, ela apenas brilhava o suficiente para que a víssemos daqui da Terra.
Ela era quente, certamente lhe derreteria se você tocasse nela, mas ela não era tão quente quanto Regor.
Ela era só mais uma estrela, não fazia parte de Ursa Maior nem de outra constelação famosa. Ela era uma estrela dentre bilhões, ela era uma estrela brilhante, mas qual estrela que não é?

A estrela brilhante.

Numa cidade pequena, uma jovem apaixonada olhava para o céu. Seus olhos não tinham rumo certo, só corriam na imensidão negra, de estrela em estrela, pulando de lá para cá. Pensando em seu amado, que estava a milhas dali. Ela sonhava, imaginava, pensava, até que sua atenção se voltou a uma estrela em específico. Em meio a tantas e tantas estrelas no seu céu, em meio a tantos pontos luminosos no véu negro que observava. Uma estrela que se destacava, uma estrela que era mais forte, mais bela, mais brilhante. A garota viu a estrela e sorriu.
Numa grande cidade, um rapaz apaixonado tentava olhar para o céu. Seu olhar era interrompido em meio de arranhacéus, corria na imensidão de concreto, tentando buscar um espaço, pulando de lá para cá. Pensando em sua amada, que estava a milhas dali. Ele sonhava, imaginava, pensava, até que sua atenção se voltou a uma estrela. Uma estrela! Em meio a tantos prédios e construções, em meio a tantas luzes da cidade, tanta poluição, tanta fumaça. Uma estrela surgia, uma estrela que ele não conseguia observar tão bem, uma estrela longínqua, uma estrela, apesar de tudo, brilhante. O garoto viu a estrela e também sorriu.