terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Musa.

Sem você, não sou nada.
Sem você, não poderia ser nada.
Pois tu és minha musa.

Por mais que me faça sofrer.
Por mais que, por vezes, queira te esquecer.
Serás sempre minha, até a morte.

Você abre todas as portas para mim.
E farei de tudo para te ver bem, até o fim.
Só não abusa.
Pois te ter é muita sorte.

E honestamente,
se sem ti não existo,
a recíproca é verdadeira.
Pois é minha vida, literalmente.

Musa.

És a maior das musas
Mesmo não sendo filha
De Mnemosine e Zeus.

És inspiradora, és a
eterna musa de meus poemas.
Por certo que a linda Erato te invejaria
Pois és a
arte de todo meu viver.

És linda de todos os modos
Vénus foi deveras generosa contigo.
Deu-te esse brilho, essa elegância.

Deu-te este sorriso, minha querida
Que acorda em meu coração
Criatividade igualável a de Orfeu.

És minha Eurídice, eu bem sei.
Mas, tragicamente, nosso fim é igual.
Tal como o filho de Calíope eu perdi meu amor.

Não posso tê-la de volta, porém.
Pois não perdi-te para Hades.
Mas por ti, eu nadaria o mórbido Estige.