sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A Avenida.

Minha vida toda é uma avenida,
E, por deus, que trânsito.
Nessas ruas tão sombrias
Foi que a encontrei, perdida.

Não sabia para onde ia,
Nem eu sabia meu destino.
Mas andamos juntos
Até o acidente naquela noite fria.

Atravessávamos sem ligar para ninguém.
O problema é que exagerávamos,
Deveríamos olhar para os outros lados
E, nisso tudo, perdi meu bem.

Nessa avenida tão paulistana,
Consolação é apenas uma rua
E se foi ao paraíso, era apenas um bairro.
Mas ainda guardo uma vila só para você.

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