terça-feira, 12 de julho de 2011

Menino-poeta.

Em um citadino ónibus,
Uma garota adentrou.
Era alta, tinha cabelos loiros,
Belos olhos e um sorriso sem cor
Vestia um suéter verde,
E tinha beleza que às outras excede.

Ao adentrar, um garoto ela avistou.
De camisa negra, cabelo desgrenhado,
Sorriso murcho e olhar desinteressado.
Ele também a notou,
Sentiu algo diferente até ela desembarcar.
Depois retornou à sua vida, esqueceu-a sem hesitar.

Partiram, cada um em sua direcção,
Ele nunca mais viu aquela moça que tocou seu coração.
E ela nunca saberá o quanto ele a amou
Que ele era a personificação de seus sonhos,
Que ao chegar em casa sobre ela versejou,
Que ele era apenas um menino-poeta.

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