terça-feira, 24 de julho de 2012

As Flores.

Despedaçadas,
desperdiçadas.
Lírios? Rosas? Não importa, não são.

Uma surpresa, tão bem guardada,
que nunca soube, nunca saberia,
o buqué que nunca te dei,
nunca darei.

Cravos? Crisântemos?  Que diferença faz,
as flores são apenas desejos,
vontades, saudades.

Mal-me-quer,
mal-me-quer,
mal-me-quer.

Margaridas, Lírios, Narcisos, Tulipas.
São apenas pétalas espalhadas pelo chão,
são apenas dores espalhadas no coração.

Mal-me-quer,
bem-me-quis.

O Ramalhete que te dei, não era de flores,
e sim de carinho e amores.

E como os lírios e as rosas,
sem água e sol,
sem cuidado e poda.
Ressecaram, morreram.

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